Delomys Thomas, 1917


Fauna Urbana de Canoas:
Aves

Coruja-orelhuda
Nome Científico: Asio clamator
Sua alimentação é diversificada, inclui roedores, morcegos, anfíbios, répteis, insetos grandes e até outras aves. As garras grandes sugerem que preda animais grandes (mais de 200 g) em relação ao seu tamanho. Seu período de atividade é crepuscular e noturno, embora possam se alimentar durante o dia no período reprodutivo. Durante o dia se abriga em meio as folhagens densas de árvores.


João-de-barro
Nome Científico: Furnarius rufus
Alimenta-se de invertebrados como minhocas, formigas e cupins. Seu canto estridente lembra uma gargalhada e os casais fazem duetos. Os ninhos são construídos pelo casal, em local alto e possuem o formato de forno de barro, a abertura fica sempre voltada para o nascer do sol. A cada período reprodutivo trocam de ninho, utilizando ninhos abandonados ou mesmo reformando ninhos antigos. A construção é a base de barro, capim e esterco, demora até um mês para ficar pronto, no seu interior há uma parede que separa a entrada e a câmara incubadora, construída para diminuir as correntes de ar e o acesso de possíveis predadores.


Sabiá-laranjeira
Nome Científico: Turdus rufiventris
Sua alimentação inclui insetos, larvas, minhocas e frutas maduras. Alimenta-se de frutos de palmeiras nativas e exóticas, sendo ótimo dispersor de suas sementes. Algo muito comum no ambiente urbano é vê-los se alimentando de ração de cachorro. O casal constrói os ninhos com gravetos e fibras unidos por lama, na parte interna são revestidos por materiais macios como capim. Em ambientes urbanos vive sozinho ou em pares, é comum vê-los pulando no chão. São aves territorialistas.


Pica-pau-do-campo
Nome Científico: Colaptes campestris
Alimenta-se de insetos, principalmente formigas e cupins. Produz uma secreção grudenta através da glândula mandibular que facilita a captura dos insetos. Seus ninhos são construídos em barrancos com entrada pequena e voltada para o chão o que protege o ninho de possíveis predadores e da chuva. Vivem aos pares ou em pequenos bandos, são terrícolas.


Pica-pau-verde-barrado
Nome Científico: Colaptes melanochloros
Assim como o pica-pau-do-campo sua alimentação é insetívora, e baseada na captura de formigas, cupins e larvas de besouros utilizando a língua pegajosa como uma vareta. São territorialistas e costumam bater com o bico em troncos produzindo um som que lembra um tamborilar, em períodos reprodutivos cantam de locais altos para atrair fêmeas e espantar outros machos. Os ninhos são construídos em troncos de árvores mortas ou em palmeiras, a face do ninho é voltada para baixo para protege-lo de intempéries e predadores, a parte interna é forrada com lascas de madeira, provenientes do próprio ninho.


Quiri-quiri
Nome Científico: Falco sparverius
Esta pequena ave de rapina é uma das menores do país. São importantes controladores de outras espécies, auxiliando no controle de espécies que podem ser consideradas pragas tanto em ambientes urbanos e rurais. Alimenta-se de insetos grandes, roedores, morcegos, aves pequenas (pardais e filhotes de pombo), cobras e lagartos. Utiliza poleiros para observar as presas de locais altos, em ambiente urbano pode ser visto sobre fios elétricos e postes. Voa baixo durante a caça, as presas são mortas ainda no solo e depois levadas ao poleiro. Utilizam ninhos abandonados em ocos de árvores, em barrancos ou cupinzeiros. São muito ativos ao longo do dia.

Juriti-pupu
Nome Científico: Leptotila verreauxi
(Alimenta-se de grãos, sementes, frutos e vegetais. São bastante ariscas, sendo geralmente identificadas pelo seu canto melancólico e repetitivo (pu, puuuu). Vive solitária ou em pares, em ambientes bastante arborizados. Os ninhos são construídos com galhos secos e bastante rasos, sendo bastante comum que os ovos acabem caindo. Se movimenta com passos rápidos e miúdos, não saltitam.


Tesourinha
Nome Científico: Tyrannus savana
Sua dieta inclui insetos e frutos. Os ninhos são construídos de forma desleixada e rasos, o que acarreta em queda dos ovos ou dos filhotes pela ação do vento. São territorialistas e migram para o norte durante o outono e inverno. Migram em bandos com até cem indivíduos, fora do período de migração são avistados solitários, voam em espirais características enquanto cantam para defender seu território.


Martim-pescador-pequeno
Nome Científico: Chloroceryle americana
Alimenta-se de peixes pequenos e crustáceos. É comum vê-los pousados na vegetação à beira da água de onde avista sua presa antes de mergulhar. Os ninhos são construídos pelo casal, com cerca de 80cm de profundidade, geralmente em barrancos na margem de rios, acima do nível da água. Durante a noite a fêmea incuba os ovos e no período diurno o macho reveza este cuidado


Garça-branca-grande
Nome Científico: Ardea alba
Sua alimentação é principalmente piscívora. Entretanto, pode consumir pequenos roedores, anfíbios, répteis, insetos, pequenas aves e até lixo, ou seja, praticamente tudo que cabe em seu bico. É muito inteligente e pode usar pedaços de pão como isca para atrair os peixes dos quais se alimenta. Durante o forrageio mantém o corpo e o pescoço encolhidos e aproxima-se sorrateiramente da sua presa. Os ninhos são grande e feitos de gravetos, em ninhais que podem ter milhares de indivíduos de várias espécies de aves aquáticas.

REFERÊNCIAS:
Imagens:
Coruja-orelhuda: Douglas Fernando: http://www.avesderapinabrasil.com/rhinoptynx_clamator.htm
Sabiá-laranjeira: Rafael de Souza Godoi: http://www.instagram.com/p/CB6DN_slSx-/?igshid=sk6xkxztby8i
Quiri-quiri: Gina Bellagamba: http://www.avesderapinabrasil.com/falco_sparverius.htm
Juriti-pupu: Cristiano Voitina: http://www.avescatarinenses.com.br/fotos/1563
João-de-barro; Pica-pau-do-campo; Pica-pau-verde-barrado; Tesourinha; Martim-pescador; Garça-branca-grande: Sandro Muller: https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=3231436800217438&id=100000534502539
Textos:
WIKIAVES . A enciclopédia das aves do Brasil. Disponível em: <https://www.wikiaves.com.br/>. Acesso em: 20 jul. 2020.