Importância ecológica do  grupo:

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         Os roedores constituem a ordem mais numerosa da classe Mammalia, apresentam 43 famílias, 354 gêneros e cerca de 1700 espécies atualmente. São cosmopolitas e nativos em praticamente toda a superfície terrestre, com exceção da Nova Zelândia e Antártica. Apresentam os mais variados hábitos, e, apesar de usualmente herbívoros, existem espécies insetívoras, piscívoras e carnívoras. Devido à diversificada morfologia, hábitos de vida e alimentação, os roedores são a ordem com maior sucesso evolutivo dentre os mamíferos. Aproximadamente 43% das espécies dos mamíferos que hoje habitam o continente sul-americano pertencem a esta ordem, representando cerca de 450 espécies, das quais 249 estão incluídas em uma única família, Cricetidae.

      No Brasil, a fauna de roedores é uma das mais diversas do mundo, apresentando alto grau de endemismo. Devido à diversidade de espécies e hábitos, a importância ecológica dos roedores é indiscutível. Constituem a base de muitas cadeias tróficas e são indicadores de qualidade ambiental, visto que são extremamente sensíveis às alterações nos ecossitemas. Além disso, roedores são importantes na manutenção da diversidade florística e, em algumas situações, atuam como dispersores de sementes. Este é um fato significativo, uma vez que em florestas tropicais, particularmente, cerca de 50% a 90% de todas as árvores são dispersas de forma zoocórica.

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Referências:

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CADEMARTORI, Cristina Vargas et al. Roedores ocorrentes em Floresta Ombrófila Mista (São Francisco de Paula, Rio Grande do Sul) e a caracterização de seu hábitat. Comum. Mus. Ciênc. Tecnol. PUCRS, Sér. Zool., Porto Alegre, RS, v. 15, n.1, p. 6186, jul. 2002. Disponível em: <https://www.academia.edu/1639820/Roedores_ocorrentes_em_Floresta_Ombr%C3% B3fila_Mista_S%C3%A3o_Francisco_de_Paula_Rio_Grande_do_Sul_ea_caracteriza% C3%A7%C3%A3o_do_seu_habitat>. Acesso em:04 mai. 2018.

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CADERMARTORI, Cristina Vargas; MARQUES, Rosane Vera; PACHECO, Susi Missel. Contribuição ao conhecimento de roedores ocorrentes em florestas de araucárias. Divul. Mus. Ciênc. Tecnol. - UBEA/PUCRS, Porto Alegre, RS, n. 8,p. 2330, out. 2003. Disponível em: <https://moodle.unilasalle.edu.br/pluginfile.php/490969/mod_resource/content/1/Cade martori_et_al2003.pdf>. Acesso em:15 abr. 2018.

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IOB, Graziela. Influência de frutos e sementes na abundância de pequenos mamíferos e sua relação com a predação e dispersão de sementes da Araucária (Araucaria angustifolia). 2007. 63 p. Dissertação apresentada ao programa de PósGraduação em Ecologia, do Instituto de Biociências da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, como parte dos requisitos para obtenção do título de Mestre em Ecologia. Porto Alegre, 2007. 63 p. Disponível em:<http//www.lume.ufgrs.br> Acesso em: 05 de mai. 2018.

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MIRANDA, Gustavo Borba de. Relações Filogenéticas entre as espécies de roedores sul-americanos da Tribo Oryzomyini analisadas pelos genes Citocromo b e IRBP. 2007. 167 f. Tese apresentada à Universidade Federal do Rio Grande do Sul como parte dos requisitos para a obtenção do grau de Doutor em Biologia Molecular. Porto Alegre, 2007. 167 f. Disponível em: < https://lume.ufrgs.br/handle/10183/10964 > Acesso em: 28 de nov. 2018.

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